Gostaríamos primeiramente de lembrar que não somos ONG nem possuímos abrigo. Somos um grupo de amigos que resolveu botar a mão na massa.
Nós resgatamos cachorros que cruzam o nosso caminho, usamos o nosso suado salário para pagar as despesas e pedimos ajuda quando a situação aperta. Não podemos resgatar os cachorros que pedem ajuda para outras pessoas. Somos pessoas comuns que conseguiram se articular melhor, mas padecemos dos mesmos problemas de quem pede ajuda (falta de grana, de espaço, marido-pai-filho-sogra-mãe-etc incomodando, sem carro, sem tempo, tendo trabalho para ontem).
Assim, você que está aqui pedindo ajuda: faça a diferença você mesmo.
Neste artigo temos várias dicas e podemos ajudar a doar o cachorro. Ajam e façam o bem. Fazer o bem faz bem.
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Os animais são protegidos por lei e seus proprietários ou responsáveis podem responder criminalmente por danos a eles causados. Passa a ser responsável pelo animal àquele que o recolhe e/ou o mantém sob sua tutela. A Lei 9.605 prevê pena para quem maltratar um animal (entende-se por maus tratos: abandono, violência física ou psíquica, manter o animal enjaulado/acorrentado, negar-lhe alimentação e cuidados com a saúde etc...)
Os animais são protegidos por lei e seus proprietários ou responsáveis podem responder criminalmente por danos a eles causados. Passa a ser responsável pelo animal àquele que o recolhe e/ou o mantém sob sua tutela. A Lei 9.605 prevê pena para quem maltratar um animal (entende-se por maus tratos: abandono, violência física ou psíquica, manter o animal enjaulado/acorrentado, negar-lhe alimentação e cuidados com a saúde etc...)
Ao recolher um animal de rua, você passou a ser seu responsável legal.
Você responde em direitos e deveres. Permaneça com ele até encontrar um lar definitivo. Entre em contato com grupos de proteção animal que lhe darão todo apoio para encaminhá-lo. Mas fique ciente de que cuidar de um animal implica em gastos com saúde e alimentação. Saiba ainda que doar um animal adulto é bem mais difícil que doar um filhote.
Se você não tem condições de cuidar de um animal, não o recolha pensando em passar o “problema” para outra pessoa.
Saiba que não há abrigos em condições de acolher novos animais. Os poucos abrigos que existem são mantidos por doações e estão superlotados.
A responsabilidade pelos animais de estimação é do proprietário ou responsável e do estado (prefeitura, governo estadual e federal), é preciso que a população se mobilize e exija o cumprimento das leis para que as autoridades providenciem a castração dos animais gratuitamente.
A castração em massa é a única forma de diminuir o número de animais e minimizar seu sofrimento. (veja mais aqui)
Manter um animal exige gastos, disponibilidade, compaixão e principalmente responsabilidade.
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Por que você quer doar um animal?
Se for um animal adulto que já convive há anos com você avalie se realmente não há outra alternativa, pois os animais sofrem assim como nós humanos. A separação é um momento muito triste para o animal e muitos deles acabam até doentes, pois não têm como entender o que o levou a separar–se daqueles que ele considera sua família.
1) O animal está destruindo objetos?
Quem sabe um pouco de paciência e criatividade de sua parte possam resolver a situação. Leve-o para passear com mais freqüência, providencie brinquedos e ossos para que ele possa gastar suas energias e tome mais cuidados com objetos pessoais não os deixando ao alcance do animal.
2) É uma fêmea e você não a quer mais por causa do cio?
Assim como a mulher menstrua, num processo biológico natural, as fêmeas de cães e gatos têm cio. Você, como proprietário, deve providenciar a castração que cessará o problema.
3) O animal está muito velho ou doente?
Neste caso procure um médico veterinário para tratar o animal ou até mesmo, se for o caso, providenciar a eutanásia (que é a morte por injeção letal sem dor), pois poucas pessoas adotam um animal idoso ou doente. Lembre-se que ele merece ter um tratamento digno em qualquer situação.
4) São filhotes de seu animal de estimação?
Após desmamá-los, doe-os e providencie para que o animal não volte a se reproduzir, castrando-o. Lembre-se que metade dos animais que nascem terão como destino o abandono e o sofrimento nas ruas. (entenda mais aqui)
5) Vai se mudar?
Analise com carinho a possibilidade de levá-lo, pois saiba que grande parte dos animais acabará nas ruas vítima de grande sofrimento. Você é responsável por ele.
6) Teve ou vai ter um bebê?
Nada impede de você mantê-lo e continuar com sua saúde em perfeito estado, basta que você tenha cuidados de higiene e mantenha os animais vacinados e limpos.
7) Tem crianças pequenas?
Animais e crianças podem ser grandes companheiros. Basta que você ensine a criança a respeitá-lo e mantenha hábitos de higiene. O animal não poderá causar danos à saúde de seu filho e ainda será um grande estímulo ao seu desenvolvimento.
8) É um animal recolhido da rua?
Então mantenha-o com você e busque orientação de protetores que lhe ajudarão a doá-lo. Você está no lugar certo.
Parabéns! Você é um ser humano com grade senso de compaixão e tenha certeza que a vida lhe recompensará por isso!
Se você fez esta reflexão e realmente precisa doá-lo, tome as seguintes providências:
1) Providencie a castração. Doar um cão não-castrado é apenas jogar o problema para frente. Em Curitiba, existem ONGs que fazem castrações num valor mais em conta para estes casos. Entre elas temos:
2) Comente com vizinhos, amigos e parentes, talvez próximo a você alguém esteja em busca de um grande amigo.
3) Faça cartazes. De preferência com a foto do animal e descreva suas características, coloque um telefone de contato e distribua em Pet Shops, Aviários e locais de grande movimentação.
4) Anuncie em jornais ou rádios.
5) Procure sites na internet (blogs / facebook / twitter) e envie e a foto do animal com as características e peça para divulgarem. Encaminhar emails também pode ajudar.
6) Em Curitiba os sites Adote Bicho e Cãopanheiro Curitiba
podem ajudar na divulgação do cachorro que está para doação.
7) Faça a doação mediante um termo de compromisso e não hesite em visitar o animal depois de doado para verificar a sua situação. É importante lembrar o adotante dos seus compromissos com o bem estar de seu novo companheiro.
Fonte: www.doacaodeanimais.com.br (adaptado)